30 novembro 2007

Edital do Baixada-Barra está próximo de ser publicado

Os técnicos do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) estão trabalhando em ritmo acelerado para concluir o edital que regerá a licitação das linhas de ônibus que ligarão nove municípios da Baixada Fluminense à Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A ordem dada pessoalmente pelo governador Sérgio Cabral ao presidente do Detro, Rogério Onofre, é de que o edital esteja concluído para publicação no máximo até 20 de dezembro.

Num primeiro momento, serão atendidos os municípios de Japeri, Queimados, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Mesquita, Nilópolis, São João do Meriti, Duque de Caxias e Magé. Os ônibus partirão dos principais terminais de cada município com destino ao Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, em viagens ponto a ponto sem paradas intermediárias.

A estimativa é de que as novas linhas transportem diariamente 33.400 passageiros, ficando a maior demanda por conta dos municípios de Nova Iguaçu e Duque de Caxias. Para cada linha serão selecionadas duas empresas, a fim de se evitar o monopólio, e não será permitida a formação de consórcio para participação na licitação.

De acordo com as regras propostas, a frota que ligará a Baixada Fluminense à Barra da Tijuca deverá ser composta por ônibus com no máximo dois anos de fabricação. Os veículos serão equipados com ar-refrigerado, sistemas de bloqueio do acelerador quando as portas estiverem abertas e interno de tevê, 10% deverão ter equipamentos para facilitar o acesso de portadores de necessidades especiais e todos serão monitorados por meio de GPS pelas empresas e pelo Detro.

A comprovação da viabilidade das novas linhas – necessidade já apontada no Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU) do governo do estado – foi reforçada em pesquisa realizada por agentes do Detro, durante todo o mês de outubro, na qual foram feitas 2.719 entrevistas em dez municípios da Baixada Fluminense. Dos entrevistados, 94,30% disseram ser a favor da ligação por ônibus Baixada-Barra. Foi apurado, ainda, que atualmente um grande percentual já faz diariamente este deslocamento, registrando-se aí os maiores índices nos municípios de Duque de Caxias (88,50%) e Nova Iguaçu (86%).

As novas linhas deverão ter horários com intervalo de 30 minutos o qual baixará para 15 minutos nos horários de rush. Com a implantação das mesmas, a expectativa é de que se reduza o tráfego de veículos nas linhas Amarela e Vermelha – cerca de dois mil veículos/dia a menos entre carros particulares e vans piratas – proporcionando a melhoria do tráfego naquelas vias.

Espera-se, ainda, que o barateamento de cerca de 40% no custo das passagens – hoje o passageiro que paga R$ 14,20 na ida e volta entre Nova Iguaçu e Barra deverá passar a gastar R$ 10 – facilite a contratação de moradores da Baixada Fluminense por empregadores da Barra da Tijuca. As tarifas mais justas e as viagens mais rápidas deverão contribuir também para a contenção da expansão das favelas na Zona Oeste do Rio, pois darão maior mobilidade ao trabalhador.

Fonte: O Dia

29 novembro 2007

Solução tecnológica

Professores da rede estadual receberão 31 mil computadores portáteis para incrementar acesso a informações e aproximá-los de alunos. Equipamentos vão custar R$ 60 milhões

Para que os professores acompanhem o ritmo tecnológico dos alunos, a Secretaria Estadual de Educação distribuirá 31 mil notebooks (computadores portáteis) para os mestres a partir do ano que vem. O gasto para “informatizar” mais da metade dos docentes será de R$ 60 milhões. A licitação está prevista para o fim do ano.

“A preocupação é dar aos professores o suporte da Internet para que fiquem antenados em relação aos alunos, que já têm a apreensão do conhecimento na velocidade de novas tecnologias”, disse o subsecretário de Educação, Godofredo de Oliveira. A distribuição das máquinas e capacitação dos profissionais estão em estudo.

Apesar de aprovarem a iniciativa, os professores se preocupam com o treinamento para manejar o equipamento. “Não adianta comprar material se as pessoas não sabem usá-lo”, disse a professora Eliana Cunha, membro da Comissão de Implantação de Tecnologia, projeto da secretaria.

O professor Carlos José das Chagas, que ensina História no Ciep 453, em Itaboraí, tem computador em casa, mas precisa dividi-lo com a família. “Moro com esposa e dois filhos. É difícil usá-lo para preparar as aulas quando eles precisam fazer trabalhos”, conta.

Professora de Educação Física do Colégio Estadual Aurelino Leal, em Niterói, Maria José de Mello prevê a possibilidade de dar aulas mais atualizadas usando a nova ferramenta: “As regras dos esportes mudam sempre e a Internet dinamiza. Gostaria de inovar minhas aulas, que às vezes ficam chatas”.

LABORATÓRIOS FECHADOS

A aquisição dos notebooks trouxe à tona o abandono de outro projeto do estado: muitos dos 1.120 laboratórios de informática da rede estadual estão abandonados, diz o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação. A orientadora pedagógica Carmem Lúcia de Souza conta que o laboratório do Colégio Estadual Nilo Peçanha, em Niterói, onde trabalha, não funciona por falta de pessoal treinado: “Os alunos usam para pesquisa quando há algum professor que entenda. Desde que terminou a função de orientador tecnológico, os laboratórios ficam fechados”.

“Nenhuma escola tem o direito de manter o laboratório fechado”, respondeu o subsecretário Godofredo de Oliveira, acrescentando que a extinção dos orientadores faz parte da reformulação pedagógica. A idéia é que todos os professores de disciplina sejam capazes de usar o computador em suas aulas, sem necessidade de haver um “especialista”.

DESEMPENHO MELHOR

Série de reportagens publicada semana passada por O DIA mostrou o uso de tecnologia como ferramenta educacional. Novos recursos aproximam alunos da sala de aula e já melhoram o desempenho escolar, atestam estudantes, pais e mestres.

Vídeos, documentários, programas de rádio, TV e blogs são a aposta de pelo menos 15 escolas do estado, que recorrem à mídia para motivar alunos.

Realidade na cidade — principalmente nas favelas do Rio —, as LAN houses também passam para o lado dos educadores. Um grupo de donos de LANs lembra que 50% do acesso à Internet nas classes D e E são feitos desses locais. A corrente do “bem” se propõe a ser local de pesquisa escolar.

Outra mania entre estudantes, o site de relacionamentos Orkut reúne professores que também “caíram na rede”. Professores já usam o site como instrumento didático e de aproximação com seus alunos.

Plano de cargos é aprovado

A Câmara de Vereadores aprovou ontem, por unanimidade, projeto de lei que cria o plano de cargos e salários dos profissionais da rede municipal de Educação. A matéria passou pelo plenário com as emendas propostas pelos vereadores a pedido da categoria, que mudam percentuais das gratificações por titulação e tempo de serviço. O projeto depende de sanção do prefeito Cesar Maia. Os professores tentam hoje aprovar decreto que derruba a aprovação automática na rede.

No texto original do projeto do plano de cargos e salários, enviado pelo Executivo à Câmara em janeiro deste ano, a gratificação por tempo de serviço era de 4% a cada cinco anos, mas ontem foi aprovada emenda que aumenta o índice para 12%. Essa bonificação por tempo de serviço foi criada em 2005.

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação considerou a aprovação uma vitória, mas lembrou que ainda é preciso garantir recursos no orçamento de 2008. “Agora começa nova batalha’, afirmou Wíria Alcântara, diretora do Sepe. A rede possui 50 mil servidores, entre professores e pessoal administrativo. Procurada, a Secretaria de Educação não se pronunciou.

Vereadores derrubaram ontem em primeira votação a Resolução 959, que reforça a aprovação automática na rede, através do conceito RR (Registra Recomendações). O Projeto de Decreto Legislativo 231, de Jairinho (PSC) e Eliomar Coelho (PSOL) precisava passar em segunda votação para virar lei, mas os governistas deixaram o plenário. A oposição tenta hoje sessão extraordinária. Ontem, professores do Município fizeram paralisação de 24 horas contra o sistema.

Fonte: O Dia

26 novembro 2007

Cederj oferece mais de 3,3 mil vagas para graduação a distância

O Consórcio CEDERJ - Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro, órgão vinculado à Secretaria de Ciência e Tecnologia do Governo do Estado do Rio de Janeiro e em parceria com as seis universidades públicas (UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO), abrirá suas inscrições para o vestibular, dos cursos de graduação a distância, a partir de 19 de novembro até 7 de dezembro. E a prova será realizada no dia 22 de dezembro.


Serão oferecidas mais de 3,3 mil vagas para os cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas (diplomas da UFRJ, UENF, UERJ) Licenciatura em Física (UFRJ), Licenciatura em Matemática (UFF e UNIRIO), Licenciatura em Química (UENF), Licenciatura em Pedagogia (UERJ e UNIRIO), Tecnologia em Sistemas de Computação (UFF) e Administração (UFRRJ).


O Cederj está presente em 26 municípios do estado do Rio de Janeiro com estruturas de pólos e postos regionais. No entanto, nesse vestibular teremos duas unidades novas, em Magé, com os cursos de Licenciatura em matemática e Administração e em Niterói, com o curso de Licenciatura em Pedagogia, totalizando 28 pólos nas seguintes cidades: Angra dos Reis, Bom Jesus do Itabapoana, Campo Grande (RJ), Cantagalo, Duque de Caxias, Itaperuna, Maracanã (RJ), Macaé, Natividade, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Piraí, Resende (Centro), Resende (FAT-UERJ), São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, Itaocara, São Pedro da Aldeia, Santa Maria Madalena, Saquarema, Rio das Flôres, Rio Bonito, Três Rios e Volta Redonda.


Vale ressaltar que o aluno do Cederj é regularmente matriculado em uma das universidades públicas parceiras (UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO). Este estudante fará todo o curso de graduação através do regime semipresencial, com sistema de tutoria a distância (por telefone, Internet e plataforma) e atendimento presencial, principalmente, nas aulas obrigatórias nos laboratório dos pólos regionais , ao final do curso, o aluno receberá o diploma de uma dessas universidades públicas.


Mais informações no site www.cederj.edu.br ou pela nossa Central de Atendimento (21) 2568.1226 (no horário de 10h às 16h, de segunda à sexta e , a partir, do dia 12 deste mês de 8h às 20h).



Fonte:

23 novembro 2007

Duque de Caxias lança Centro de Integração Estratégica de Desenvolvimento da Educação

O município de Duque de Caxias mais uma vez sai na frente e lança um projeto que visa à integração de todas as ações de Educação e multiplicação de conhecimento na cidade. Trata-se do Centro de Integração Estratégica de Desenvolvimento da Educação (CIEDE), que unirá todas as etapas educacionais da creche ao ensino superior, além de abrigar a nova sede da Secretaria Municipal de Educação.

A criação de novas escolas, a reforma de outras, o aumento do número de creches e a remuneração coerente do magistério são subsídios positivos para se alcançar objetivo final. Fazem parte deste conceito, também, o apoio aos deficientes, o auxílio no transporte escolar, a merenda, a alimentação, que sabemos ser importante na fixação do aluno nos bancos escolares.


"Nunca em tão pouco tempo foi feito tanto para a população de Duque de Caxias na Educação. Aumentamos nossa rede, o número de alunos em sala de aula, realizamos o maior concurso para o magistério, o salário da categoria vem sendo reajustado, temos vários cursos profissionalizantes gratuitos, escolas técnicas, universidades públicas e temos agora o CIEDE que reúne todas as ações de geração de conhecimento, e muito mais virá para Duque de Caxias", ressaltou a secretária municipal de Educação, professora Selma Silva.


Para o prefeito Washington Reis, o CIEDE é uma conquista da população de Duque de Caxias, porque integra todas as ações de educação visando à melhoria da qualidade de ensino e de vida.


"O CIEDE nasceu para trazer para mais perto ainda da população as ações de Educação que acontecem na cidade. É através do conhecimento, da educação que vamos ter uma Duque de Caxias ainda melhor. Ampliamos a rede municipal, valorizamos nossos profissionais, temos vários cursos profissionalizantes gratuitos, trouxemos para a cidade escola técnica, universidade pública, enfim, estamos transformando a Educação no município", enfatizou o prefeito.


O CIEDE possui um prédio próprio e amplo, com 24 salas para departamentos, coordenadorias e equipes, um auditório com capacidade para 170 pessoas, uma sala de reunião grande e duas pequenas, laboratório de informática com sete computadores de última geração, além de refeitório com cozinha. O centro fica na Rua Prefeito José Carlos Lacerda, s/nº - 25 de Agosto.



Fonte: Secretaria de Comunicação e Eventos de Duque de Caxias




21 novembro 2007

Nove mil escolas públicas vão ganhar computadores no início de 2008

O diretor de Infra-Estrutura Tecnológica do MEC, José Guilherme Moreira, disse que a idéia é fazer dos laboratórios grandes telecentros.

Nove mil escolas públicas urbanas vão receber laboratórios de informática. O serviço vai estar disponível para professores, alunos e também para a comunidade no início de 2008.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o diretor de Infra-Estrutura Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), José Guilherme Moreira, disse que a idéia é fazer dos laboratórios grandes telecentros.

As escolas estão distribuídas nos municípios brasileiros que tiveram os menores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica Brasileira. Os laboratórios são equipados com impressoras e computadores.

“O MEC construiu conteúdos pedagógicos que estão nesses equipamentos. Selecionamos mil obras literárias e disponibilizamos nesses computadores. Uma escola que não tem biblioteca vai ganhar mil obras literárias como Grande Sertão Veredas.”

Segundo o diretor, estudos do ministério mostram que as escolas que já receberam os laboratórios tiveram um processo de inclusão social maior. “As pessoas saíram melhor preparadas das escolas para o mercado de trabalho. Esperamos que os computadores que melhorem não só a qualidade de educação com também desenvolvimento de diferentes regiões do País.”

O governo federal já entregou 27 mil laboratórios e a meta é que até 2010 todas as 119 mil escolas públicas brasileiras estejam equipadas.

Fonte: IDG Now!

19 novembro 2007

De ‘inimigas’ a aliadas

Consideradas nocivas para os jovens, LAN houses já são usadas como local de estudo graças ao acesso barato à Internet. Grupo de proprietários quer mudar imagem dos estabelecimentos

Um grupo de proprietários de LAN houses decidiu virar o jogo. Com apoio de educadores e militantes da inclusão digital, esses empresários querem transformar seus estabelecimentos — vistos como inimigos da educação — em aliados do ensino. Munidos de estatísticas que dão conta de que 50% do acesso à Internet nas classes D e E são realizados dentro desses locais, seus donos resolveram criar uma nova tendência: as “LAN houses do bem”. Os computadores dessas casas começam a ser usados para pesquisas, busca de emprego, execução e impressão de trabalhos escolares.

“Há enorme potencial de uso para educação e geração de renda. Existe número muito grande de acessos ao Orkut e ao MSN. E há estudantes que vão fazer pesquisas escolares, escrever e imprimir currículo, consultar sites para se aproximar do mercado de trabalho. Mas isso ainda é pouco”, admite o diretor-executivo do Comitê para Democratização da Informática (CDI), Rodrigo Baggio, que defende a inclusão digital como instrumento para a educação.

As casas de acesso à Internet, que incluem os cybercafés e são genericamente chamadas de LAN houses, surgiram no Brasil há cerca de quatro anos, como ameaça à escola. O medo de pais e educadores era de que os jogos em rede — muitos com mensagens de violência — pudessem tirar alunos da sala de aula.

Até hoje, grande parte das LAN houses são locais escuros e pouco instrutivos, que de fato atraem alunos em horário escolar. Alguns vendem bebida alcoólica, não restringem temas pesquisados por idade e colaboram para a visão negativa de ambientes clandestinos.

A idéia das LANs do bem é — literalmente — iluminar esses ambientes e transformá-los em ferramenta para a educação, como mais uma utilização da tecnologia para melhorar o desempenho de alunos, a exemplo de projetos mostrados ontem por O DIA (confira os trabalhos pelo link http://odia.terra.com.br/educacao/videos.asp). Entre as práticas que as diferenciam das outras, as LANs do bem não oferecem camisa para estudantes colocarem sobre o uniforme a fim de burlar a fiscalização, combatem a evasão escolar controlando idade e horário dos freqüentadores e filtram o conteúdo acessado conforme o cliente.

Estudante de Educação Física, o bailarino Renato Lima, 33, usa os computadores das LAN houses para pesquisa. “O custo é bem menor e me ajuda nos trabalhos da faculdade. Além disso, posso conhecer a cultura dos países que visitei através do balé”, conta. Como ele, os estudantes Luan Neto da Silva, 18, e Ruan Luiz Bastos freqüentam a LAN house de uma comunidade da Zona Oeste. “Jogo mais no fim de semana. De segunda a sexta-feira, faço trabalhos para a escola”, diz Luan, aluno do 2º ano do Ensino Médio.

Embora a Secretaria Municipal de Governo contabilize 1.050 estabelecimentos de acesso à Internet, estima-se que haja cerca de 4,5 mil LAN houses na cidade e 9 mil no estado. Na Rocinha, onde Bruna Botelho mora, é possível acessar a Internet por R$ 1,50 a hora. É lá que se concentra o maior número de LAN houses no Rio: seriam cerca de 130. Com acesso barato, os principais obstáculos para a inclusão digital saudável não são financeiros.

A clandestinidade, alimentada por leis que proíbem, em vez de regulamentar e controlar a atividade, é vista como vilão por quem defende seu potencial educativo. “A maioria está em ambientes pouco saudáveis. Mudanças precisam ser feitas”, diz Baggio.

ESTATUTO PROÍBE PRESENÇA DE MENORES EM LANs

Embora sejam uma realidade nas ruas do Rio, lei estadual proíbe a instalação de LAN houses num raio de 1km de escolas. Mário Brandão cita comunidades no Orkut — que reúnem 6 mil membros cada uma — para comprovar a existência de donos de LAN houses que estariam dispostos a sair da clandestinidade. “A licença é negada, pois acesso à Internet se enquadra como jogos eletrônicos. E o Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe menores em LAN houses. A luta é convencer que, para combater a má postura, é preciso legalizar quem está informal. “Também não quero que meu filho falte aula”, diz.

Aluna do Colégio Estadual Pedro Álvares Cabral, em Copacabana, Bruna Rodrigues, 15 anos, mora no Vidigal, não tem computador e recorre a LANs e cybercafés para ter acesso à Internet tanto para pesquisas escolares quanto para entrar em sites de relacionamento. A colega dela Bruna Botelho, 16, também freqüenta as LANs, mas admite ter dificuldade de estudar nesses ambientes: “Até já tentei fazer pesquisa, mas é difícil me concentrar. Entro no msn e logo começo a conversar com amigas”. Por telefone, a mãe tenta controlar o tempo em que a menina passa nesses lugares.

Fonte: O Dia

15 novembro 2007

CPI faz caravana para ouvir cliente

Alerj marca audiências nas cidades onde consumidores se queixam de faturas da Ampla


A CPI da Alerj que apura suspeitas de irregularidades nos medidores digitais da Ampla está convocando os clientes que se sintam lesados pela concessionária para participar de audiências públicas, promovidas nos municípios onde há mais queixas. Os encontros serão sempre na Câmara de Vereadores. O primeiro será em São Gonçalo, dia 30, às 17h. Dia 3, às 18h, será a vez de Duque de Caxias. No mesmo horário, dia 10, em Itaboraí.

É preciso levar a original e cópia das três contas de luz anteriores e duas posteriores à implantação do chip. “Queremos materializar as reclamações para que sejam apuradas”, explica o presidente da CPI, deputado Marco Figueiredo (PSC).

Depuseram na CPI ontem representantes da CAM Brasil e Lands+Gyr, fornecedoras de medidores digitais para a Ampla. Eles garantiram que o produto é confiável. O presidente da Lands+Gyr, Álvaro Dias, afirmou ainda que a empresa trocou todos os 22 mil softwares (programas) dos modelos em que o Inmetro verificou problemas quando submetidos a queda de tensão elétrica.

De acordo com Álvaro, a Ampla tem condições de identificar os consumidores que sofreram com picos de consumo com os aparelhos que já foram trocados, para o caso de ressarcimento. A concessionária informou, porém, que não verificou nenhuma variação bruta no fornecimento que mereça tal indenização.


Fonte: O Dia

Alexandre Cardoso apresenta CVT de Saracuruna a prefeitos

O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, esteve na manhã desta terça-feira em Saracuruna, Caxias, reunido com prefeitos e representantes de diversos municípios do estado para apresentar-lhes as moderníssimas instalações do Centro Vocacional Tecnológico (CVT) da região.

As autoridades presentes percorreram o prédio com o secretário, que explicou cada detalhe do projeto minuciosamente. No fim do encontro, os diversos representantes municipais mostraram-se bastante entusiasmados com o que viram, ansiosos para ter em suas regiões instalações de ensino como aquela.




Nenhuma escola pública tem esta estrutura, com videoconferência, monitores LCD em cada mesa e quadros interativos nas salas. Estamos revolucionando o ensino técnico no país. Cada CVT atende às demandas locais de emprego. Por isso, temos alguns como esse de Caxias, de polímeros e o de Campos, de solda.”, disse Alexandre Cardoso.




O próximo passo são reuniões individuais com cada prefeito, a fim de traçar metas para a instalação de CVTs em cada município que se mostrar disponível.

Alexandre Cardoso já conta com R$ 9,2 milhões em caixa para a instalação de 17 unidades. Em 2008, virão mais R$ 6 milhões do Ministério da Ciência e Tecnologia e R$ 25 milhões de emendas parlamentares.



Estiveram presentes ao encontro desta manhã em Caxias diversos prefeitos como Silvio Costa de Carvalho, de Resende, Affonso Monnerat, de Bom Jardim e Godofredo Pinto, de Niterói.

Fonte: Sect- RJ

Escolas públicas devem receber 90 mil computadores com software livre

O governo federal começou a distribuir 90 mil computadores com software livre a escolas públicas de todo o país, de acordo com o gerente de Inovações Tecnológicas do Ministério do Planejamento, Corinto Meffe. Ele é um dos participantes da 4ª Conferência Latino-Americana de Software Livre (Latinoware 2007), que se encerrou nesta quarta-feira, em Foz do Iguaçu (PR).

Segundo Meffe, os computadores foram comprados com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

Esse total soma-se aos 50 mil já existentes, acelerando o processo de informatização na educação - ressaltou.

Ao citar ações do governo federal no sentido de promover o uso de software livre, que é o programa de computador livre, com código aberto, Meffe afirmou que o cenário para a consolidação dessa a política nunca foi tão favorável. Um exemplo, segundo ele, são os resultados obtidos com o Programa Brasileiro de Inclusão Digital, que tem o objetivo de ampliar o acesso dos brasileiros de baixa renda a computadores e à internet. Um dos eixos do programa é o uso de software livre.

Com a adoção do programa Computador Para Todos, ainda no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve redução da pirataria no país, de acordo com Meffe. Segundo ele, atualmente 70% das compras de computadores são feitas no mercado formal, o que significa que a população está deixando de recorrer ao "mercado cinza, que não paga impostos nem contrata mão-de-obra com garantias trabalhistas".

O governo colocou a mão no bolso e isentou do PIS/Confins a indústria e o varejo, que podem vender máquinas de até R$ 1,2 mil a preços subsidiados e isso foi determinante para essa mudança de mentalidade.

Segundo ele, o governo vê o uso de software livre como uma "questão quase obrigatória", pelas vantagens que traz para o setor público, pela transparência e até mesmo como política de continuidade de programas governamentais.

Funciona como proteção para o cidadão, mas o bom é hoje chegar nas empresas, academias, terceiro setor, na casa do cidadão comum, e perceber que todo o país está despertando para a importância desse sistema.

Entre as ações do governo federal no sentido de promover o uso de software livre, o gerente destacou um projeto da Caixa Econômica Federal (CEF) que pretende migrar todas as máquinas das casas lotéricas para programas de código aberto. Os terminais de auto-atendimento do Banco do Brasil, segundo ele, também devem seguir o mesmo caminho.

De acordo com Meffe, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) já economiza R$ 19 milhões com a adoção do software livre e Previdência Social, R$ 27 milhões. A Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) possui uma estrutura de aproximadamente 500 servidores (computadores que cuidam da logística da empresa) que usam software livre.

São iniciativas que estão ganhando um caráter de coletividade. O que se percebe neste momento é uma união de esforços e interesses comuns tanto de autoridades como da população - observou Meffe.

Fonte: Agência Brasil

12 novembro 2007

Escolha de laptop popular chega à reta final, diz MEC

Edital divulgado nas próximas semanas terá configuração dos PCs exigida pelo governo.
'Sabemos a configuração ideal. Agora é uma questão de preço', diz secretário do MEC.

A definição de qual será o laptop oficial do projeto Um Computador por Aluno (UCA) vai entrar na reta final nas próximas semanas, quando for publicada no “Diário Oficial” a configuração mínima desses portáteis voltados a escolas de ensino público. “Já chegamos a uma conclusão sobre a configuração ideal da máquina. Agora é uma questão de preço”, afirmou ao G1 Carlos Eduardo Bielschowsky, secretário de educação a distância do Ministério da Educação (MEC).

Segundo Bielschowsky, as características exigidas para as máquinas serão publicadas em até três semanas num edital de licitação divulgado no “Diário Oficial”. Com base nessas especificações, as empresas interessadas em fornecer os laptops populares para o governo terão de adaptar seus produtos, para poderem participar de um pregão eletrônico -- nesse sistema, vence quem oferece o menor preço. A data do pregão, que deve ser realizado ainda em 2007, também será divulgada no edital.

Até agora, naquela que é conhecida como “fase 1” do projeto, cinco escolas públicas brasileiras testaram 1.390 desses laptops populares – participam dos testes o Classmate PC, da Intel, o Mobilis, da Encore Software, e o XO, da fundação OLPC (Um Laptop por Criança, na sigla em inglês). Outras empresas cujos produtos atenderem às exigências divulgadas no edital também poderão participar do pregão eletrônico.

Depois de fazer a escolha da máquina, o governo deve adquirir e distribuir no ano que vem 150 mil desses computadores portáteis em 300 escolas da rede pública de ensino. Nesse projeto, a escolha das instituições de ensino fica por conta dos governos estaduais e das secretarias municipais de ensino. Bielschowsky adianta que cinco municípios terão esses computadores em todas as escolas, para todos os seus alunos.




Adaptações

“Estamos preparados para atender à exigência de possíveis mudanças na configuração”, disse Fácil Tagnin, gerente de marketing de soluções PDC (Platform Developer Center) da Intel. “Nossa plataforma é bastante flexível e, por isso, temos a possibilidade de obter diversos tipos de configuração”, disse o executivo sobre o Classmate PC.

Procurados pelo G1, os representantes das outras duas organizações envolvidas nos testes não responderam à solicitação de entrevista.

Tagnin conta que, depois de realizar testes preliminares na Fundação Bradesco em 2006, a Intel fez algumas adaptações em seu laptop popular baseadas no feedback dos usuários. Com isso, o teclado ficou mais macio, houve mudanças na distribuição das teclas, a tela LCD ganhou um ângulo maior de visibilidade e a antena Wi-Fi para acesso à web ficou mais potente. Os Classmate PCs testados nas escolas públicas em 2007 já apresentam essas alterações.

Atualmente, o preço de produção do laptop da Intel fica em torno de US$ 200. Esse é o mesmo valor do XO (antigamente conhecido como “laptop de US$ 100”), fabricado pela taiwanesa Quanta Computer. No início do ano, em entrevista ao G1, um representante da Encore Software afirmou que o valor do indiano Mobilis ficava em US$ 400.

Fonte: G1 Tecnologia

10 novembro 2007

Anatel: Até 2010, todo o país terá infra-estrutura para banda larga

A diretoria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta terça-feira a proposta de alteração no programa de universalização das telecomunicações, o Plano Geral de Metas para a Universalização (PGMU). A agência decidiu trocar a instalação de orelhões por redes de banda larga. Com a proposta, até 2010 todas as cidades do país terão infra-estrutura para banda larga.

Na prática, 3.570 municípios terão a infra-estrutura. Outros dois mil já a possuem. Além disso, o programa prevê uma segunda fase de universalização, em que distritos e povoados também receberão rede de banda larga. As empresas de telefonia fixa ficarão responsáveis apenas pela infra-estrutura: a oferta do serviço ao consumidor final poderá ser feito por outras empresas.

Isso já foi negociado com as empresas e será mantido o equilíbrio econômico e financeiro das metas de universalização. Acreditamos que todo este programa custará cerca de R$ 1 bilhão - afirmou Pedro Ziller de Araújo, consultor da Anatel.

Antes desta proposta, as empresas haviam se comprometido em instalar em todo o país 8.461 terminais que contêm, cada um, quatro orelhões e um terminal de acesso à internet. A nova meta, contudo, não desobriga as empresas de telefonia a instalar telefones em comunidades rurais.

Segundo o conselheiro da Agência, a implantação dos backhauls ocorrerá em duas fases. Na primeira, prevista para o período de janeiro de 2008 a dezembro de 2010, as concessionárias de telefonia fixa se comprometem a instalar os troncos de banda larga até a sede dos municípios. Na segunda, prevista a partir de janeiro de 2009 até dezembro de 2010, devem ser atendidas as demais localidades desses municípios.

A proposta aprovada pela Anatel prevê que municípios de até 20 mil habitantes tenham uma rede de 8 megabytes, contra poposta inicial do Ministério das Comunicações de 2 MB. A proposta vai a consulta pública entre 8 e 19 de novembro. Caso seja aprovada na reunião da diretoria da agência, no dia 12, no dia seguinte seguirá para a Casa Civil, que deve publicar o novo decreto presidencial de universalização.

Fonte: O Globo Online

06 novembro 2007

Aberta a pré-matrícula na rede municipal de Duque de Caxias

A Secretaria municipal de Educação abriu nesta segunda-feira o calendário de inscrições para alunos de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A matrícula foi centralizada em pólos. Ao todo serão 37 espalhados em quatro regiões. Atualmente, a rede municipal tem cerca de 96 mil alunos, em 158 unidades escolares, divididos em três turnos.

Este é o quarto ano que lançamos uma campanha de pré-matrícula que visa melhor atender alunos e responsáveis. Nossa intenção é facilitar ao máximo a matrícula escolar, evitando que crianças fiquem fora da sala de aula. Criamos pólos de matrícula, onde os alunos terão três opções de escolas próximas às suas residências, mas é imprescindível que se obedeça ao cronograma - informou Selma Silva, secretária municipal de Educação.

Até o dia 8 de novembro, serão realizadas as inscrições de alunos portadores de necessidades educacionais especiais (deficiente físico, mental, auditivo, visual, autismo, altas habilidades, entre outros) em todas as unidades escolares da rede municipal de ensino. Os responsáveis devem procurar a unidade escolar mais próxima de suas residências para inscrever as crianças.

Do dia 21 a 23 de novembro, será a renovação de matrículas. Os pais devem comparecer às unidades onde os filhos já estão matriculados e renovar a matrícula das crianças para o próximo ano letivo. De 3 a 5 de dezembro, serão realizadas as inscrições para Educação Infantil nas unidades escolares e creches municipais que atendam essa modalidade de ensino de acordo com a faixa etária. De 10 a 15 de dezembro, serão realizadas as inscrições nas unidades escolares pólos, para levantamento da demanda de vagas de alunos de 1º ano de escolaridade do diurno. E de 07 a 09 de janeiro as unidades escolares atenderão os interessados em vagas do 2º ao 9º ano de escolaridade e para o Ensino Regular Noturno.

Fonte: Extra Online

Estado do Rio terá 7 escolas técnicas

Ministro da Educação diz que novos centros de educação vão oferecer cursos voltados para a realidade de cada região. Os cinco primeiros começam a funcionar até 2010

Com a segunda maior nota do Brasil na avaliação de municípios, o Estado do Rio terá sete escolas federais de educação profissional e tecnológica até o final de 2010. A previsão é que as cinco primeiras sejam instaladas ano que vem, em cinco cidades: Cabo Frio, Angra dos Reis, Petrópolis, Itaperuna e Volta Redonda. Duque de Caxias, onde está instalada a Reduc, inaugura uma em 2009, e Nova Friburgo, em 2010. Cada unidade está preparada para atender de 1.200 a 1.500 alunos em cursos regulares e receberá 40 professores e 50 técnicos administrativos, que serão selecionados por concurso público em duas a três etapas.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, ressalta que as novas escolas técnicas devem oferecer cursos voltados para a realidade local, fortalecendo o vínculo de cada unidade com a região. O governo quer fixar os jovens na região, evitando a migração deles para os grandes centros em busca de oportunidades educacionais e profissionais. As escolas oferecerão no mínimo cinco cursos técnicos de Nível Médio. As áreas deverão ser debatidas em audiências públicas. Os municípios selecionados deverão concretizar suas contrapartidas. Aqueles que não as cumprirem no prazo só poderão abrir sua escola no ano seguinte ao decidido pelo Ministério.

Fonte: Extra Online