31 janeiro 2007

Inclusão digital no Brasil

Dentro dessa perspectiva o Brasil que vem buscando desenvolver ações diversas visando a inclusão digital como parte da visão de sociedade inclusiva. Desde que entrou em prática, no final de novembro de 2005, o projeto de inclusão digital do governo federal, Computador para Todos - Projeto Cidadão Conectado registrou mais de 19 mil máquinas financiadas até meados de janeiro.

Pouco menos de 2% da meta do programa, se levarmos em conta apenas os dados de financiamento, que é vender um milhão de máquinas para consumidores com renda entre três e sete salários mínimos nos próximos 12 meses. Os dados de financiamento são da Caixa Econômica Federal, que financiou 1.181 equipamentos. O Magazine Luiza, único varejista que obteve uma linha de crédito do BNDES, parcelou 18.186 computadores.

O PC dispõe do sistema operacional Linux e um conjunto de softwares livres com 26 aplicativos, como editor de texto, aplicações gráficas e antivírus. Além disso, há suporte técnico durante um ano e as atualizações são gratuitas e periódicas.

O Brasil conta com um recurso total de 250 milhões de reais, provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o financiamento do Computador para Todos pode ser feito pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, além de redes varejistas, que têm se cadastrado junto a uma linha especial de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com os esforços de "inclusão digital" outros públicos também compõem o alvo de seu trabalho: idosos, pessoas com deficiência, população de zonas de difícil acesso, dentre outros. A idéia é que as Tecnologias da Informação vieram para ficar e, no futuro, quem não estiver "incluído digitalmente" viverá sob uma limitação social importante, perdendo inclusive direitos garantidos à cidadania.

O Que É a Democracia?

Democracia vem da palavra grega “demos” que significa povo. Nas democracias, é o povo quem detém o poder soberano sobre o poder legislativo e o executivo.

Embora existam pequenas diferenças nas várias democracias, certos princípios e práticas distinguem o governo democrático de outras formas de governo.


Democracia é o governo no qual o poder e a responsabilidade cívica são exercidos por todos os cidadãos, diretamente ou através dos seus representantes livremente eleitos.


Democracia é um conjunto de princípios e práticas que protegem a liberdade humana; é a institucionalização da liberdade.


A democracia baseia-se nos princípios do governo da maioria associados aos direitos individuais e das minorias. Todas as democracias, embora respeitem a vontade da maioria, protegem escrupulosamente os direitos fundamentais dos indivíduos e das minorias.


As democracias protegem de governos centrais muito poderosos e fazem a descentralização do governo a nível regional e local, entendendo que o governo local deve ser tão acessível e receptivo às pessoas quanto possível.


As democracias entendem que uma das suas principais funções é proteger direitos humanos fundamentais como a liberdade de expressão e de religião; o direito a proteção legal igual; e a oportunidade de organizar e participar plenamente na vida política, econômica e cultural da sociedade.


As democracias conduzem regularmente eleições livres e justas, abertas a todos os cidadãos. As eleições numa democracia não podem ser fachadas atrás das quais se escondem ditadores ou um partido único, mas verdadeiras competições pelo apoio do povo.


A democracia sujeita os governos ao Estado de Direito e assegura que todos os cidadãos recebam a mesma proteção legal e que os seus direitos sejam protegidos pelo sistema judiciário.


As democracias são diversificadas, refletindo a vida política, social e cultural de cada país. As democracias baseiam-se em princípios fundamentais e não em práticas uniformes.


Os cidadãos numa democracia não têm apenas direitos, têm o dever de participar no sistema político que, por seu lado, protege os seus direitos e as suas liberdades.


As sociedades democráticas estão empenhadas nos valores da tolerância, da cooperação e do compromisso. As democracias reconhecem que chegar a um consenso requer compromisso e que isto nem sempre é realizável. Nas palavras de Mahatma Gandhi, “a intolerância é em si uma forma de violência e um obstáculo ao desenvolvimento do verdadeiro espírito democrático”.

22 janeiro 2007

Gelson Luiz: artista plástico retrata

Já faz muito tempo que o menino Gelson fitava a paisagem urbana da janela do apartamento de Copacabana onde sua mãe trabalhava como empregada doméstica. Os olhos bisbilhoteiros se fixavam nos números pintados sobre os ônibus, nas formas e cores dos coletivos, que lhe pareciam o componente mais encantador daquela vista.

Em casa, buscava fotos dos coletivos em jornais e revistas, para recortá-las e colá-las em papelão. Dessa forma, construía suas “cidades”, dando asas (ou seriam rodas?) à imaginação fértil de criança. A cidade grande, com suas cores e ângulos, seus contrastes sociais expostos nas paredes grafitadas sempre foram um atrativo para Gelson. Hoje, aos 42, transformada em arte, a paisagem urbana quase grita em cores de suas telas, muitas delas premiadas.




O artista
Nascido em Saracuruna, município de Duque de Caxias (RJ), Gelson Luiz da Silva foi laminador de lã de vidro e apontador de construção civil. Até que a crise por que passou este setor deixou-o sem emprego. A arte, que ocupava apenas as horas vagas, passou a ser meio de vida, ganhou todos os horários do seu dia – que começa às 10h e só termina às 4h da manhã seguinte.

Um curso na Colméia de Pintores do Brasil, no Jardim Zoológico do Rio, em 1981, deixou-o um tanto frustrado, um tanto feliz e muito surpreso. Buscava aprender técnicas acadêmicas, mas foi aconselhado pelo professor: “continua trabalhando assim, que está bom.” Ele mal tinha segurança de manejar o pincel, mas seguiu o conselho. Ao representar uma paisagem do Jardim Botânico, achou que as palmeiras mereciam destaque. Acostumado ao uso do plastic, a ele recorreu para fazer sobressair os troncos. Ao acabar a obra, ela foi imediatamente adquirida por um visitante da Colméia. Este foi um grande incentivo para o espantado Gelson, que quase não acreditava no que acontecia. De lá para cá, passou a usar cada vez mais o relevo nas placas de eucatex pintadas a óleo, começou a freqüentar feiras de artesanato, foi convidado para exposições, ganhou algumas medalhas.

As obras
Apesar de todas as dificuldades a que está sujeito qualquer artista que, no Brasil, pretenda viver de sua arte, Gelson vem conseguindo esta proeza. Utilizando técnica mista e pintura a óleo sobre eucatex, consegue forte expressividade, através do relevo e das cores. Retrata cenas do cotidiano e se reporta muito ao passado próximo. Suas ruas mostram muros cobertos por inscrições que situam o apreciador numa determinada época. Os modelos de veículos, sempre presentes, completam o trabalho de situação geográfico-temporal. Gelson é um cronista do seu tempo. Algumas de suas obras estiveram em exposição na Noruega até 5 de novembro deste ano, e de lá devem seguir para participarem de mostra na Alemanha. Ele teve telas premiadas no Salão de Pintura da Coléia de Pintores do Brasil (1984); no II Salão do Clube dos Sargentos e Oficiais do Rio de Janeiro (1995), no I Salão da Primavera e no I Salão de Inverno do Centro Cultural Joaquim Lavoura (ambos em 2000); no Salão do Comando Militar do Leste (2001). Este ano, participou de mostra no MAC com “2002 Niterói Arte Hoje” (depois estendida para o Teatro João Theotonio, Centro Cultural Cândido Mendes); de coletiva da Regional Metropolitana (Casa das Artes), e teve sua primeira individual, na Sala José Cândido de Carvalho, em São Gonçalo (RJ).

O traço característico é o mesmo dos primeiros desenhos, feitos por volta dos 7 anos: a cidade e o transporte coletivo – algumas mostram o transporte ferroviário, mas a maioria traz imagens de ônibus. Ao conceder entrevista para esta revista, Gelson só fez um pedido: o de poder registrar seu reconhecimento ao pessoal da Associbus, entidade informal que, no Rio de Janeiro, reúne colecionadores de material referente ao transporte por ônibus, pelo incentivo que vem recebendo, especialmente de Rafael Avelar e Rodrigo Santiago. O recado está dado.

20 janeiro 2007

Saracuruna - ( Antiga Rosário )



Linha do Norte - km 34,021 (1960) RJ-1945
Inauguração: 24.04.1888
Uso atual: estação de trens metropolitanos com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1928(?)

HISTORICO DA LINHA: A linha que unia o centro do Rio de Janeiro a Petrópolis e Três Rios foi construída por empresas diferentes em tempos diferentes. Uma pequena parte dela é a mais antiga do Brasil, construída pelo Barão de Mauá em 1854 e que unia o porto de Mauá (Guia de Pacobaíba) à estação de R aiz da Serra (Vila Inhomerim). O trecho entre esta última e a estação de Piabetá foi incorporada pela E. F. Príncipe do Grão Pará, que construiu o prolongamento até Petrópolis e Areal entre os anos de 1883 e 1886. Finalmente a estação de Areal foi unida à de Três Rios em 1900, já pela Leopoldina. Finalmente, o trecho entre o a estação de São Francisco Xavier, na Central do Brasil, e Piabetá foi entregue entre 1886 e 1888 pela chamada E. F. Norte, que neste último ano foi comprada pela R. J. Northern Railway. Finalmente, em 1890, a linha toda passou para o controle da Leopoldina. Em 1926 a linha foi estendida finalmente até a estação de Barão de Mauá, aberta nesse ano, eliminando-se a baldeação em São Francisco Xavier. O trecho entre Vila Inhomerim e Três Rios foi suprimido em 5 de novembro de 1964. Segue operando para trens metropolitanos todo o trecho entre o centro do Rio de Janeiro e Vila Inhomerim.

A ESTAÇÃO: Foi aberta com o nome de Rosário quando se uniu a linha do Norte à linha Mauá-Petrópolis, em 1888. Em 1/6/1928, foi elevada de parada a estação (Circular T. 1002, dee 10/5/1928, da Leopoldina Railway). Segundo Silvio Souza, morador local, o Sr. Francisco Vieira Neto foi um dos primeiros proprietários da fazenda Rosário, e que por volta do ano de 1926 teria feito uma exigência para que a estrada de ferro seguisse em frente (para Bongaba): no acerto ele pede o direito de fazer um botequim dentro da estação, para ele ou alguém de sua família. Hoje existe ali uma praça com o seu nome, que como se vê foi o dono de Saracuruna. Nos anos 1940 o seu nome alterou-se para o atual. Com o fim do trecho Vila Inhomerim-Três Rios em 1965, a estação de Saracuruna permaneceu como estação de trens de subúrbio, assim se mantendo até hoje. Segundo Nicholas Burmann, esta é a última estação ferroviária no Brasil que ainda mantém a sinalização mecânica. Por muito tempo, a eletrificação da linha parou em Gramacho, 3 estações antes de Saracuruna; hoje (2007) e desde data que eu não sei precisar, o final da eletrificação da linha já é em Saracuruna. Aqui também acaba hoje a bitola larga (que foi implantada na época da eletrificação da linha, final dos anos 1960 até Gramacho e mais recentemente até sta estação, como já visto), seguindo em frente a bitola métrica. A baldeação daqui para Vila Inhomerim e para Magé e Guapimirim ainda se mantém, pois para lá só seguem trens diesel.

18 janeiro 2007

Centro de Inclusão Digital - Saracuruna


Internet Grátis Em Saracuruna

Aqui o Usuário de Qualquer idade pode acessar a internet, Fazendo Pesquisa Escolares,Pesquisa Judicial, Ações Trabalhistas e Juridicas, ver benefícios dos pencionistas e aponsentados, verificar o auxílio-doença, recadastramento de documentos e entreterimentos!



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