19 julho 2007

1° Centro Vocacional Tecnológico em Saracuruna

A Prefeitura de Duque de Caxias e a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia assinaram hoje (18/07), convênio para criação do primeiro Centro Vocacional Tecnológico (CVT), em Saracuruna, no Segundo Distrito. A unidade vai funcionar em um prédio de 613 metros quadrados na Rua Padre Marinho, 21, junto à Praça do Rosário. O CVT vai ser inaugurado em setembro com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende.

O convênio foi assinado pelo prefeito Washington Reis e o secretário de Ciência e Tecnologia do estado, Alexandre Cardoso, em Jardim Primavera, na presença de várias autoridades. As obras começam nos próximos dias.

O CVT vai oferecer 800 vagas por ano para a população da cidade, que terá acesso à capacitação profissional e ao conhecimento científico e tecnológico. O Centro, o primeiro do estado, vai oferecer diversos cursos profissionalizantes como de gestão de micros e pequenos empreendimentos e de operador de telemarketing.

Pelo convênio, o município vai investir cerca de R$ 150 mil e o estado cerca de R$ 400 mil, parte de recursos do governo federal disponíveis para criação de mais 16 CVTs. A unidade vai ter uma unidade da Faetec digital equipada com dez computadores, plataforma de ensino a distância, praça da ciência orientada à temática dos polímeros, biblioteca com quatro computadores, unidade de apoio ao empreendedorismo, laboratórios de química e química, polímeros, informática/telemarketing e laboratório de idiomas.

Os cursos oferecidos serão de técnico em transformações plásticas (ensino médio completo), técnico em estocagem e armazenamento (fundamental completo), gestão de micro e pequenos empreendimentos (fundamental completo), promotor de vendas (fundamental completo), operador de telemarketing (fundamental completo), e de línguas e informática.


Washington Reis e Alexandre Cardoso assinam a parceria.




O prefeito Washington Reis disse que o CVT será uma grande unidade tecnológica e que o distrito nunca teve um projeto de grande envergadura. A partir de agora os moradores terão a oportunidade de se qualificar e atender a demanda da região. “O projeto vai atender às necessidades do povo e Duque de Caxias será a cidade que mais vai dar oportunidade na qualificação e na educação”, frisou o prefeito.

Ele disse, também, que o município e a Petrobras vão construir uma megaEscola Caminhos do Futuro próximo ao viaduto de Santa Cruz da Serra. Será uma escola técnica com pólo de educação e esportes. “Nós estamos construindo o futuro”, destacou Washington Reis.

Alexandre Cardoso disse que Duque de Caxias vai ganhar o primeiro e o mais moderno centro em qualificação profissional do país. No estado serão construídas 17 unidades com investimentos de R$ 9,2 milhões do governo federal através do Ministério da Ciência e Tecnologia. “Os CVTs vão ser adaptados para as demandas das cidades e transformadas em escolas técnicas avançadas”, disse o secretário, que vai convidar o ministro Sergio Rezende para a inauguração do centro em setembro. Anunciou ainda que no início de agosto começa a funcionar em Imbariê, no Terceiro Distrito, a primeira escola da Faetec com ensino técnico a distância.

18 julho 2007

Palestra sobre Tabagismo



Neste Sábado dia 21/07/07 às 15:00hs no CID Saracuruna, será realizada uma palestra sobre Tabagismo e os riscos a saúde. O palestrante será o usuário Allan Candido.

05 julho 2007

04 julho 2007

Internet nas escolas: Brasil tem um dos piores índices de acesso da América Latina


BRASÍLIA - Os países da América Latina estão muito atrasados na oferta de computadores e de acesso à internet nas escolas, e políticas públicas mal conduzidas podem agravar ainda mais esta "brecha digital", segundo estudo apresentado nesta terça-feira.

O relatório "Lápis, Borracha e Teclado - Tecnologias da Informação na Educação no Brasil e América Latina" foi elaborado pela organização intergovernamental Rede de Informação Tecnológica Latino-americana (RITLA), que integra a Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com o Ministério da Educaçãoe com o Instituto Sangari. O levantamento envolveu mais de 200 países, sendo Argentina, Brasil, México, Nicarágua, Panamá e Venezuela as nações questionadas na América Latina, e mediu o acesso às tecnologias de informação especialmente a partir da educação.

O estudo constatou que, apesar de concentrar um enorme volume de usuários - acima de 30 milhões - o Brasil encontra-se, na América Latina, atrás de Chile (28,9%), Costa Rica (21,3%), Uruguai (20,6%) e Argentina (17,8%), e na posição 76 entre os 193 países do mundo pesquisados pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), com 17,2% de sua população total com acesso à internet, em proporção referente a 2005.

- Quase todos os países da América Latina estão muito atrasados, exceto Chile, Argentina, Uruguai e, em parte, o Peru - afirmou o sociólogo argentino Julio Waiselfiz, autor do estudo.

De acordo com o levantamento, o Maranhão é o estado com menor número de casas com computador, 3,6%. Pouco mais de 14% dos estudantes têm acesso à internet e cerca de 22% dos professores também. Em um colégio na periferia de São Luís os alunos e a secretaria da escola dividem um único computador, que sequer tem acesso à internet. Já no Distrito Federal, 37% das casas têm computador, o maior índice de penetração de acesso do país. A pesquisa mostra que o maior percentual de acessos à internet também está na capital, Brasília: 41,2% da população, enquanto a taxa média brasileira é de 17,2%.

O sociólogo afirma que no Brasil o acesso à internet entre cidadãos de classes sociais altas chega a ser 154% maior do que o índice de acesso entre populações carentes de estados da Região Nordeste, enquanto na Suécia - líder mundial em inclusão digital - o índice de acesso é até quatro vezes maior entre classes sociais mais baixas.

Segundo o presidente da RITLA, o argentino Jorge Werthein, "as companhias privadas, especialmente provedores de Internet, não atendem os municípios menores e mais pobres" por questões de rentabilidade. O especialista assinalou ainda que o governo deve cobrar que a iniciativa privada "assuma parte desta responsabilidade social" extendendo o acesso à internet em zonas rurais e de menor concentração de renda.

- Mas o número de computadores por escola não quer dizer nada. Não significa que estejam sendo usados e, além disso, mais da metade dos equipamentos está ultrapassado com funcionando mal - assinalou Waiselfiz.

Os números mostram que, principalmente nas regiões mais pobres, muitos usuários da rede procuram centros de acesso pago que cobram por hora e ficam todos os dias cheios. Entre os estudantes de baixa renda, 2% usam a internet nos centros pagos e 3,1% têm acesso à rede nas escolas, enquanto no Chile esse índice passa de 28%.

- Há um longo caminho que temos que percorrer para chegarmos. Temos 15 anos de processo pela frente - diz o coordenador da pesquisa.

Segundo Waiselfiz, o problema na maioria dos países latino-americanos é que "o processo de inclusão digital é apenas tema de discurso e não é posto em prática". O sociólogo assegurou que os governos não só devem realizar investimentos em infra-estrutura e equipamentos como também "devem garantir que as escolas gerem atividades pelo computador e conteúdo digital".

O relatório completo pode ser acessado no site da RITLA ( www.ritla.net )

Fonte: O Globo Online