22 outubro 2007

Estado será 100% digital até 2010

O secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, participou nesta sexta-feira de fórum sobre a proposta de Parceria Público-Privada para a universalização do acesso à internet em banda larga no estado do Rio. O evento foi promovido pelo Sindicato das Empresas de Informática (Seprorj). Projeto coordenado pela Secretaria da Casa Civil, juntamente com o Proderj (Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro) e a Secretaria de Planejamento e Gestão, pretende tornar o estado 100% digital. De acordo com o secretário da Casa Civil, a iniciativa é pioneira e visa não apenas criar infra-estrutura para a transmissão de sinal aos municípios, mas sobretudo gerar desenvolvimento sustentável e capacitação de mão-de-obra.

"Queremos tornar o Rio o primeiro estado 100% digital no Brasil, seremos vanguarda com este projeto. Vamos investir em parcerias com a Secretaria de Ciência e Tecnologia em cursos a distância, em conteúdos que possam ser disponibilizados nas escolas. Nas cidades onde o sinal chega já temos a comprovação de resultados satisfatórios como novos investimentos. Temos que evitar que as indústrias importem mão-de-obra", disse.

Régis Fichtner informou ainda que a idéia é que os parceiros privados vinculados ao projeto chamado Rio Digital possam vender a preços atrativos o acesso à banda larga para a população e para os pequenos e médios empresários das regiões beneficiadas.

Segundo a presidente do Proderj, Tereza Porto, estão previstas três etapas para que o sinal digital chegue aos 92 municípios do Rio. Na primeira fase, em 2008, serão seis corredores de Internet que irão atender a 35 cidades. Na segunda fase, em 2009, dois novos corredores em 20 municípios. A última fase está prevista para o ano de 2010, contemplando o restante das cidades. A utilização da PPP vai acelerar a realização do projeto que, pelo planejamento da Anatel, só poderia se tornar realidade em 2020, nas cidades com menos de 50 mil habitantes.

"Montar a rede é possível para o estado, mas não é barato manter uma estrutura dessas funcionando bem e sendo atualizada. Portanto, é complicado para o poder público manter isso. A lei das PPPs prevê prazo de concessão de 5 a 35 anos. Esta será apenas a primeira reunião de muitas para discutirmos este modelo e beneficiarmos o Rio de Janeiro", frisou Tereza Porto, ao apresentar um vídeo sobre o projeto Rio Digital para os profissionais de Tecnologia da Informação (TI) e empresários presentes no fórum.

"Nosso objetivo não é criar uma rede pública de acesso, é permitir que as prefeituras também recebam o sinal, que ele chegue aos postos de saúde, escolas e mais do que isso: é oferecer à população e às micro e pequenas empresas acesso à banda larga. Este é o primeiro exemplo brasileiro onde o governo do estado faz parte do projeto. As outras experiências no país são municipais", completou.

Fonte: PRODERJ

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