05 setembro 2008

Haddad anuncia mudanças na educação brasileira

- O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou várias propostas para melhorar a educação brasileira, nesta segunda-feira, durante entrevista concedida ao programa Painel RBS. Entre as mudanças ele defendeu alterações nas normas do programa de Financiamento Estudantil (Fies). Criticou o ensino médio, apresentado por ele como elo frágil da educação no país, e adiantou mudanças para o Exame Nacional do Ensino Médio 2009 (Enem). O ministro apresentou ainda estratégias para elevar a qualidade da educação básica.

Haddad defendeu a extensão do Fies para cursos de mestrado e doutorado e o pagamento facilitado da dívida para estudantes que optem por carreiras do magistério. De acordo com o ministro, os professores poderiam pagar o financiamento trabalhando nas escolas públicas.

Segundo Haddad, o Fies associado a mais quatro programas - Programa Universidade para Todos (ProUni), Programa de Apoio a Planos de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni), Universidade Aberta do Brasil (UAB) e ampliação das escolas técnicas - estão facilitando o acesso de estudantes a cursos de graduação superior em instituições públicas e privadas e está redemocratizando o acesso à educação.

A qualidade do ensino médio é uma das questões que está sendo considerada para a reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio. O ministro Fernando Haddad adiantou mudanças que devem ser feitas, a partir de 2009, no exame. A intenção é que as provas possam fornecer uma nota que seja comparada de um ano para o outro.

O ministro apresentou, ainda, estratégias desenvolvidas para elevar a qualidade da educação básica, uma das principais metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do qual faz parte a UAB. Segundo Haddad, os cursos à distância ministrados pela Universidade Aberta, que são proporcionados por universidades públicas, são para formar preferencialmente professores da educação básica melhorando assim a qualidade do ensino.

Haddad anunciou ainda que os cursos de educação à distância terão sua qualidade avaliada pelo Ministério da Educação (MEC).

Fonte: O GLOBO

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