26 junho 2008

Começam as obras do Arco Metropolitano

O governador Sérgio Cabral, acompanhado do vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, deu início à construção do Arco Metropolitano na manhã desta quinta-feira, em uma fazenda de Seropédica, na Baixada Fluminense. Animado com o futuro de progresso que a obra representa para a Região Metropolitana, especialmente a Baixada, Cabral chegou até a pilotar uma motoniveladora.

O Arco Metropolitano é a obra estratégica mais importante do estado. O projeto foi elaborado há cerca de 30 anos e será fundamental para o desenvolvimento da Região Sudeste. A construção faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e está orçada em cerca de R$ 800 milhões. Segundo os engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o Arco permitirá a exploração do potencial do Porto de Itaguaí e criará uma alternativa de desenvolvimento social e econômico, uma vez que induz novos empreendimentos na região.

O início das obras aconteceu em um terreno cedido por uma empresa, a Coquepar, que está se instalando à margem da futura rodovia. Segundo o diretor superintendente da empresa, Rubens Novicki, a escolha do local levou em conta exatamente a proximidade com o Arco e com uma ferrovia que liga os estados de Minas Gerais e São Paulo ao Porto de Itaguaí.

Depois de a licença ambiental ser autorizada, na semana passada, pela Comissão Estadual de Controle Ambiental e pela Feema, os funcionários do DER iniciaram a montagem do canteiro de obras. Os trabalhos irão se estender por 145 km, sendo um trecho virgem a implantar (76 km), dois trechos a serem duplicados (47 km) e um trecho sob regime de concessão (22 km).

O Arco Metropolitano irá atravessar os municípios de Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri, Seropédica e Itaguaí. O primeiro segmento da via, a ser duplicado pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), compreende um trecho da BR-493 de 25 quilômetros, que vai do entroncamento da BR-101, em Manilha, ao entroncamento com a BR-116, em Santa Guilhermina.

O segundo segmento, já pronto, é de responsabilidade da concessionária. Trata-se do trecho da BR-116, com 22 quilômetros, que vai do entroncamento com a BR-040 em Saracuruna, Duque de Caxias, ao entroncamento com a BR-493, em Santa Guilhermina.

O terceiro segmento, o maior de todos, com 70,9 quilômetros , será construído pelo Estado. O trecho vai do entroncamento da BR-040 (Rio-Juiz de Fora), em Duque de Caxias, ao acesso ao Porto de Itaguaí, na BR-101, cortando as rodovias BR-040, BR-465 (antiga Rio-São Paulo), BR-116 (Via Dutra) e BR-101 (Rio-Santos).

O quarto trecho, de 22 quilômetros, fica na BR-101 (Rio-Santos) e está sendo duplicado pelo Governo Federal. Este vai de Itacuruçá à Avenida Brasil (altura de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio).

A RJ-109, projetada pelo DER, constitui a principal ligação complementar do anel rodoviário. A rodovia é um dos mais importantes trechos viários do Rio de Janeiro, ligando o município de Duque de Caxias a Sepetiba. O projeto será ainda constituído por uma rodovia em pista dupla que interligará as rodovias federais BR-101, 116, 465, 040, 116 e 101, facilitando o trânsito entre o Rio e os estados de São Paulo, Espírito Santos, Minas Gerais e Bahia.

Fonte: O DIA

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